O que é inovação no ambiente empresarial para você? Soluções tecnológicas para agilizar o dia a dia? Ferramentas modernas para otimizar as decisões? Aplicações que reforçam a segurança e integram processos e sistemas? Melhorias para a gestão de projetos? Na verdade, podemos definir inovação como um caminho para a convergência de todos esses fatores.
É um fenômeno caracterizado por um foco maior na TI e em trazer softwares computacionais para o centro da gestão. Assim, é possível ampliar os benefícios, manter a empresa sólida no presente e impulsionar o crescimento. Para saber mais sobre o assunto, não deixe de conferir os próximos tópicos.
A importância da inovação tecnológica
A inovação tecnológica é o processo de inclusão de novas ferramentas para destacar a companhia no mercado. Como o próprio nome sugere, trata-se de um investimento em novas abordagens de modo a solucionar problemas, com o apoio de tecnologias disruptivas e modernas. Logo, dá para impulsionar a evolução dos negócios e garantir suporte a transtornos cotidianos.
Vantagem competitiva
Pensar nesse conceito e estabelecer uma cultura em torno disso é fundamental em nossos dias. Afinal, a competitividade é muito grande. Temos muitas empresas disputando os mesmos clientes e o mesmo espaço, com produtos semelhantes, batalhando por atenção. Diante desse cenário, quem inova se destaca e consegue avançar no mercado.
A inovação está associada à garantia de agilidade e resultados que estão alinhados com as expectativas dos consumidores. As pessoas querem resolver problemas com velocidade, precisão e eficiência. Desejam suporte à mobilidade. Querem negociar com quem pensa em priorizar a sua experiência e trabalha em cada detalhe para gerar satisfação.
A tecnologia faz com que as pessoas tenham todas as suas preocupações e soluções concentradas em dispositivos fáceis de carregar e manipular. Assim, conseguem gerenciar globalmente todas as áreas de sua vida por meio de ferramentas práticas. O papel de cada empresa é, portanto, estar nesse meio e oferecer o que os usuários esperam.
Esse relacionamento mais próximo com o cliente só é possível de ser implementado se a organização mergulhar em paradigmas inovadores. Com um investimento maciço no setor de TI, por exemplo, a companhia consegue eliminar burocracia e abordagens obsoletas em prol da aplicação de um fluxo mais rápido, que atraia mais pessoas.
Crise e transformação digital
Em momentos de crise, é natural que os gestores desejem parar de investir em tecnologia e queiram simplesmente focar menos no setor. Uma vez que há menos recursos, a empresa precisa de soluções imediatas e, sobretudo, que não sejam caras demais.
Contudo, o grande desafio é compreender que é viável prosseguir na jornada rumo à transformação digital, mesmo em momentos mais apertados. Esse é o dilema das PMEs também, pois, precisam investir, mas não tem amplas condições financeiras.
Caso escolha esse caminho, as companhias só têm a ganhar: vão participar de um seleto grupo de empresas que estão inovando seus processos diariamente, buscando novas formas de lidar com seus problemas e com seus consumidores. Essa transformação é caracterizada por trazer a tecnologia para o centro das funções internas, com foco em economia de custos e agilidade.
O fenômeno dita a necessidade de mais inteligência para a gestão, o que gera a capacidade de continuar forte mesmo diante de momentos mais difíceis financeiramente. Com o investimento forte em TI, a crise perde seu efeito e a companhia consegue uma variedade de maneiras de se manter saudável.
Benefícios amplos
As tecnologias também constituem um meio fácil de desencadear uma série de benefícios amplos e gerais para uma empresa, de uma maneira prática. Considere novamente um cenário de crise, por exemplo. Os gestores sempre pensam em estratégias para solucionar problemas pontuais, unindo-as de modo a garantir melhores resultados.
O investimento em inovação assegura vantagens maiores, integradas, de uma só vez, com uma escolha apenas. Logo, é uma maneira econômica e rápida para impulsionar os negócios, com uma série de implicações positivas. No próximo tópico, vamos examinar justamente quais são esses benefícios.
Os benefícios para empresas que investem na inovação
A seguir, detalharemos quais as principais vantagens.
Otimização dos processos
Os processos do dia a dia são diretamente afetados. Ferramentas modernas e aplicações cotidianas influenciam a qualidade das atividades, assim como a dos produtos/serviços. A gestão enxerga os problemas com uma visão melhor, e os colaboradores ficam livres para contribuir com criatividade, sem tantos erros operacionais.
Melhoria da lucratividade
Investir nesse fenômeno gera lucro e otimiza os índices de uma maneira incrível. Afinal, a aplicação de tecnologias inovadoras incide na qualidade do que é feito, gerando maior agilidade e eficiência, o que é facilmente convertido em mais vendas e dinheiro para a empresa. Os investimentos são facilmente recuperados, com o devido apoio ao planejamento estratégico também.
Maior participação no mercado
Uma companhia que inova consegue destaque no mercado e participa melhor dele. Afinal, softwares auxiliarem cooperam com um melhor posicionamento da companhia, gerando maior autoridade e credibilidade. Desse modo, o nome da marca fica associado à inovação e níveis crescentes de produtividade. Além disso, vira destaque também como a tecnologia é aplicada para gerar mais colaboração no ambiente interno.
Soluções adequadas às necessidades
Lembra do que mencionamos sobre as demandas dos consumidores no primeiro tópico? Pois, com a inovação em dia, as empresas conseguem caminhar para um cenário produtivo em que desenvolvem soluções perfeitas para cada necessidade.
Isso representa eficiência, isto é, a criação de produtos/serviços que atendem exatamente as dores das pessoas Assim, a companhia consegue satisfazê-los, trabalhar na fidelização e atenuar o custo de aquisição de clientes, uma vez que a implicação natural é que os próprios consumidores consigam novos contatos.
Exploração de novos caminhos
Além de tudo o que falamos, a tecnologia permite que a empresa se conecte ao futuro. Por ser uma área dinâmica, ela requer que a companhia reavalie seus processos continuamente, mas também possibilita que a gestão identifique ameaças e oportunidades futuras e se prepare para elas antecipadamente.
Dessa forma, é possível evitar gastos desnecessários e otimizar o planejamento estratégico com uma visão adequada.
Segurança
A segurança de dados é imprescindível atualmente, visto que os ataques e crimes também evoluíram com o tempo. Esse é um dos assuntos que mais preocupam as PMEs, segundo estudo da Delloite: cerca de 62% delas.
Com o paradigma que estamos discutindo e a mudança cultural associada, as organizações são capazes de lutar contra esses problemas com as armas adequadas. Assim, podem gerar inovação e inteligência, ao mesmo tempo que pensam nos riscos e protegem os sistemas.
As tendências de inovação para 2020
Vamos então mencionar quais as tecnologias que vão viabilizar inovação e transformação digital em 2020.
Business Intelligence (BI)
O Business Intelligence (inteligência de negócios) é um conjunto de ferramentas que visam coletar, organizar e processar uma grande quantidade de informações a fim de gerar insights de negócio para a gestão. Ou seja, trata-se de uma série de aplicações que organizam dados para que a empresa obtenha uma visão mais ampla, o que permite decisões mais inteligentes e efetivas.
O BI já é uma realidade atual e vai continuar auxiliando as companhias no futuro. A tendência é preparar ainda mais o ambiente interno para o foco nas informações, implementando uma cultura orientada a isso. Assim, os softwares serão usados a fim de monitorar as operações constantemente, em busca de esclarecimentos para otimizar os resultados.
Com o BI, as empresas conseguirão analisar o histórico dos processos, entender as causas, predizer o futuro e preparar ações para se adaptar a cenários possíveis. Desse modo, é possível aperfeiçoar os investimentos atuais e planejar melhor o futuro.
Big Data
Quando falamos em BI, vale destacar o conceito de Big Data, afinal, é o que alimenta os sistemas de análise de negócios. Esse termo representa a quantidade de informações que se encontram disponíveis hoje, geradas em tempo real por meio de ferramentas tecnológicas: dados das redes sociais, dos aplicativos e sistemas, entre outros.
Esses dados são variados, ou seja, surgem em uma infinidade de formatos; são produzidos em uma velocidade absurda, a todo tempo; e apresentam valor para a organização, caso a gestão decida analisá-los em busca de padrões e insights de negócio. O Big Data necessita de uma ferramenta analítica como um BI para agregar benefícios para as empresas.
Com a tecnologia dominando praticamente todos os setores e áreas da vida humana, dados continuarão a ser gerados em massa, sem parar. Quem souber extrair essas informações e basear decisões nelas, conseguirá um diferencial competitivo, além do suporte para o crescimento estratégico.
Omnichannel
Omnichannel é uma expressão que significa a integração de canais de interação de empresa e usuário. Essa cultura denota que as companhias devem criar meios de comunicação que sejam independentes de dispositivo ou plataforma, acompanhando o usuário por onde ele for.
Assim, quando o cliente mudar de um dispositivo para outro, ele nem deve perceber diferença, pois, a corporação mantém tudo em um alto nível de integração, agilidade e consistência. Isso vai permitir que as organizações criem uma identidade única no contato com seus consumidores, abordando-os da mesma maneira em qualquer momento e lugar.
Vai também facilitar a vida das pessoas: elas poderão iniciar processos em um computador em casa e prosseguir no celular; entrar em contato com a empresa em uma rede social, depois falar por e-mail com um atendente que já tem seu histórico registrado e, já conhece sua situação.
Essa inovação representa aquilo que ressaltamos no tópico inicial: mudanças tecnológicas que encontram as necessidades dos clientes e solucionam suas dores. Logo, fica evidente que esse conceito será fundamental para definir quem vai se destacar no mercado do futuro.
Computação ubíqua
Ainda falando em mobilidade, temos que mencionar a computação ubíqua. Ubiquidade é um termo que expressa a ideia de “onipresença”. Ou seja, a computação que ganha essa característica é a que está em todo lugar, de uma maneira tão natural ao ambiente dos usuários que eles nem percebem.
Isso é uma convergência de várias tecnologias, como a internet das coisas e computação em nuvem. É uma tendência, pois, permite que as pessoas acessem informações relevantes onde estiverem, sem impedimentos.
Com isso, dados serão gerados para alimentar o Big Data, conceito que apresentamos acima. Essas informações poderão ser exploradas e convertidas em valor para a companhia, com o auxílio de sistemas de BI. Isso permitirá um conhecimento mais profundo dos clientes e viabilizará um relacionamento mais próximo e efetivo.
Diante dessa perspectiva, as empresas devem estar presentes e possibilitar diversos pontos de contato com seus clientes. Existe também a noção de que a ubiquidade vai quebrar gargalos operacionais e problemas comuns de produtividade no ambiente interno, ao propiciar espaços inteligentes que cooperam e otimizam o desempenho dos colaboradores.
Automação de processos
Estamos assistindo outra tendência se tornar cada vez mais comum e praticamente obrigatória: a automação. Esse conceito se refere à transferência de atividades repetitivas ou burocráticas para robôs e ferramentas de software, o que, evidentemente, libera os colaboradores para outras funções, mais estratégicas, dinâmicas e criativas.
O avanço do próprio BI, da inteligência artificial e de tecnologias como o RPA (automação de processos robóticos) vai propulsionar esse fenômeno. A automação é a espinha dorsal da transformação digital e representa uma gestão centrada em ferramentas inteligentes que trabalham e contribuem para a empresa ativamente.
Outsourcing
A terceirização de atividades estratégicas, ou outsourcing, também é um fator para acompanhar. Cada vez mais as companhias de consultoria e outsourcing aparecem fortes no mercado, com o oferecimento de expertise e know how para solução de problemas. Com o apoio dessas parceiras na gestão de projetos, por exemplo, é possível eliminar erros, otimizar a agilidade e liberar funcionários para outras questões.
3 dicas para identificar novas necessidades
Neste último tópico, vamos conhecer algumas estratégias para identificação de novas necessidades e de oportunidades de inovação.
1. Analisar movimentos incomuns
É importante sempre acompanhar o mercado e entender o que está mudando. As principais inovações disruptivas sempre surgem com uma série de movimentos incomuns e com alterações na forma como as pessoas se comportam.
Nesse sentido, vale também compreender como as empresas estão operando e quais estratégias utilizam para se adaptar ao que é novo. Assim, é possível entender quais caminhos podem ser lucrativos e vantajosos.
2. Acompanhar sinais de especialistas
A corporação deve levantar dados e estudar as próprias operações internas, mas não deve negligenciar os sinais dos especialistas. Pessoas que estudam o mercado e realizam previsões especializadas podem servir como um guia para que a organização opte pelas melhores escolhas.
3. Ouvir as necessidades do cliente
Inovação é sempre se adequar aos seus clientes, por isso, é fundamental ouvir o que eles têm a dizer. Faça pesquisas e entenda as necessidades do seu público, buscando sempre compreender como a sua empresa pode se esforçar de modo a atender melhor a elas.
É fundamental estabelecer uma cultura centrada no consumidor e direcionar os investimentos e ações para oferecer melhores experiências para ele.
A inovação tecnológica nas empresas deve ser um dos alvos de todo empresário e gestor. É imprescindível trabalhar para colocar a organização nos caminhos da transformação digital, uma vez que isso representa benefícios amplos, como produtividade e segurança, além de suporte ao crescimento e continuidade saudável.
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