De tempos em tempos, provedores de telecomunicação precisam atualizar seus serviços e fazer revisões em suas estruturas sem fio. A novidade da vez é chamada de 5G, que busca tornar mais sustentável o consumo de dados para todas as empresas de telecomunicação do mundo, assim como ampliar a área geografia alcançada.
As melhorias dependerão de um aumento nos custos de taxas, porém, o mercado já mostrou que não é muito adepto de aumentos e, para recuperar esses custos, as empresas já planejam oferecer novas classes de serviço.
Dentre os serviços que poderão ser oferecidos, podemos citar:
- Melhoria na conectividade de dados sem fio em áreas metropolitanas densas por meio do uso de antenas de micro-ondas;
- Aproximação dos serviços de computação do ponto em que os dados de sensores de dispositivos remotos e sem fio seriam coletados, eliminando a latência incorrida pelos aplicativos baseados em nuvem pública;
- Serviços de comunicação entre máquinas visando conectividade de baixa latência para carros autônomos;
- Serviço de distribuição de programas de vídeo, para concorrer com os já existentes – e talvez oferecer novos modos de entrega para serviços de stream, como: Netflix, Hulu e Amazon, possivelmente até concorrer com eles.
Em países como Austrália e Japão, já se tornou insustentável o uso do 4g. A demanda de público superou em muito o quanto de serviço as empresas conseguem fornecer, então um modelo com uma infraestrutura que gera custos mais baixos, é mais que necessário.
Se você acaba assistindo a streaming de vídeo 4K sem problemas em uma nova classe de smartphone, permitindo-se ser transportado entre cidades em um veículo desocupado ou participar de um torneio de futebol virtual em tempo real com algumas dezenas de usuários de óculos espalhados pelo planeta, então você estará cumprindo as esperanças dos engenheiros de telecomunicações que esperam tornar a 5G viável. A verdade é que nenhuma dessas tecnologias de consumo é a verdadeira razão pela qual o 5G está sendo projetado. De fato, eles são os benefícios colaterais.
Todas essas coisas devem acontecer, e em sucessão relativamente rápida, para que as empresas de telecomunicações possam fazer a revisão da infra-estrutura, já que agora não têm outra escolha a não ser fazer.